sexta-feira, 19 de março de 2010

Só você não sabe



Com uma ânsia repentina
Um desejo sublime me abraçou:
Você me causa um distúrbio insensato
Me deixa eu estado mórbido, e é notável...
Só você me deixa assim
E como se todo esse tormento instantâneo
Fizesse parte de mim.


Sim! Você me deixa em transe
Ao mesmo tempo indiferente,
Você torna uma alma lúcida em corpo demente...
E só você não sabe.


Em pouco tempo eu te tive
Sentia-te, você me sentia
Éramos como um só espírito
Que queimava em fervor, e ardia.


Eu sinto as mesmas batidas no meu peito
Só você sabe como me deixar daquele jeito;
Mas uma súbita estupidez
Dissolveu todo esse sentimento do seu coração.
Confundiu a linda historia de amor em perda de tempo,
Causou eu nós a desunião.


Foi como se você injetasse um liquido inflável
No meu sangue,
Que me corrói em indignação.


Foi-se o tempo pra você
Vôo e não volta mais...
Eu agora, afogada nos delíquios passageiros
Relembro os momentos de enfaro, mesmo me sentindo amada.
E, eu sinto tudo isso
Mas só você não sabe.


Você nunca soube
Eu poderia morrer por você,
Com tua ausência, vejo que te necessito
Por casa minuto, cada segundo...


Que pena!
Estou obcecada por um sentimento fervoroso
E, ao mesmo tempo, indolor
Que volta e volta, sem que eu perceba;
Você não quer enxergar isso,
Veja meu amor platônico!

                                                       Jade d’Almeida
                                                        [23/03/2009]

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