sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Para um ser imperfeito


As pessoas, geralmente, desprezam o valor de uma qualidade e tendem a priorizar os defeitos do próximo, jogando isto no mais alto patamar da moralidade.
 Porque somos tão errantes? Porque exigimos tanta perfeição de alguém? No final das contas, nossos pensamentos são tão infames quanto à mente de um criminoso. Verdade! A Hipocrisia predomina com tanta frequência no meio desses seres ‘humanos’, que lá no fundo, sempre quando exigimos rigidamente o melhor de alguém, temos a certeza de que nunca seriamos melhores do que ele.
Há os que acreditam no amor, mas dificilmente o praticam. Tem gente que sabe o que é certo e o errado, e tem gente que pensa que sabe. Tem pessoas errando, e aprendendo com o erro. Tem pessoas que acertam, mas isso não lhes da o direito de acharem que são donos da verdade. Tem pessoas que julgam o próximo, mas sabem que não tem moral para julgar. Existem os injustiçados, os feridos e os derrotados.
Há seres ingênuos, que acreditam num mundo cor de rosa e não vêem maldade em ninguém. São equivocados, sim! São seres humanos também, porém dificilmente agem com pensamentos maléficos.  Vivem caindo, e levantam-se com tanta dificuldade que, por vezes, acreditam que não vão conseguir e acabam por desistir.
Eis então, a terra dos imperfeitos. Onde encontramos um amigo de verdade, quando mais precisamos dele? Porque é tão difícil achar alguém empático e provido de sentimentos nobres? Será mesmo, que precisamos passar por tantas decepções todos os dias para encontrar-mos o caminho da felicidade? O que fazer quando somos acusados por uma coisa que não cometemos? 
Dizem que a justiça tarda, mas não falha. Para ser sincera, eu acredito que isso tudo não passa de uma utopia barata. A Justiça dos homens é uma ilusão! As pessoas nasceram errantes e morrerão equivocadas.
Quando encontram alguém de boa índole, eles retribuem este com desprezo. E quando aparecem os que são sinceros e quer doar o amor, eles são pisoteados ou simplesmente ignorados. O mundo seria dos pecadores, dos piores pecadores?  Isso é tão frequente!
Pessimismo ou realismo, qualquer um destes pensamentos nos leva a crer que isso é verdade.
Porque não vestir o véu da sabedoria, e cobrir-se de amor?
Ainda há esperança? Só nos resta acreditar.

Jade, 19 de outubro de 2012

quinta-feira, 22 de março de 2012

Meu coração resmunga


Meu coração resmunga.
Indaga durante todos esses misera’veis dias, o porque,
Porque ha tantas pessoas desprovidas do mesmo?
Porque tenho que passar por tanto sofrimento?
Tanta injustiça e traições e desamores... 
Como expulsar os sentimentos tenebrosos de dentro de mim?

Preciso aprender a perdoar.
Me perdoe se eu o fiz mal, Pai
E se eu errei continuas vezes so por pensar paradoxalmente
‘e que eu sou uma criança equivocada, de dentro para fora
e nao sei como parar.
Ensina-me o caminho do amor verdadeiro,
E se existe mesmo amor, mostra-me.

Meu coração d’oi.
Incrédulo diante de tudo que me acontece todos os dias!
Ele bate tao forte...

As vezes eu me pergunto se algum dia eu vou conhece-la.
Se aquela pessoa que eu preso arduamente e sonho todas as noites vai aparecer.
Me pergunto, também, se ela realmente existe aqui fora
Porque dentro de mim, ela sempre esteve...

Meu coração reclama.
Ora, me apaixono e a amo como jamais, e
Porque pai, ela me retribue como um nada?
Peco so’ por ama-la?
Mas eu a amo tanto!

Perdoe-me Sublime.
Eu sinto tiros certeiros e morro todos os seus dias.
Elas me suicidam com balas banais, sem nenhum remoco.
Elas me ferem com suas armas ocultas
E me atingem como num alvo perfeito.
Me cobrem de desejos sem perceberem e
ao notarem, me destroem como se eu pertencesse a elas...
Elas me deixam em transe como uma drogada
Fazem com que eu as devorem com um só olhar,
E me fazem perceber que isso e’ o bastante...

Coração quebrado
Eu posso senti-lo triste quando me olho no espelho.
Meus olhos,como cachoeiras, suplica por nao suplicar mas pelo improvavel
E a longínqua  sanidade fugaz de dentro de mim
de um jeito, e mas um pouco
Eu perco.
Eu simplesmente perco.
            •                                                                                           
                                                                              (20 de novembro de 2011, Jade Almeida. )