Inspira a Afeição profunda:
O que há de mais belo, se não as cores uniformes daquelas rosas estonteantes?
E aquele pássaro que canta livre, longe dos seres denominados humanos?
Tal longitude que os deixam voar oblíquos, deixando a manhã mais viva.
O simples movimento das arvores
Que oscilam quando a brisa mansa dos ventos toca as folhas
Tem o magnífico poder de me deixar tranqüila,
Histérica, mediante a tanta beleza natural.
É ainda essa tal Afeição
Que dá paz aos homens
E o descanso a dores mais atrozes...
Acalma meu coração quando estou indiferente
E me faz adorar o mais simples organismo da vida.
Afeição essa
Que nos liberta dos porões sombrios da tristeza
Que nos liberta dos porões sombrios da tristeza
Atrai sentimentos harmoniosos
Como musicas aos ouvidos reprimidos.
Mas, a que me refiro?
O que canto aqui?...
Canto o Amor
Celebro as conseqüências que isso me trás.
É o único capaz de unir estranhos
E torná-los amigos de infância;
De dar silêncio as tempestades que devastam nossa morada;
O único que derrete um coração de aço,
Que engana a mente psicopata
E dá vida aos mortos- vivos iludidos com a riqueza material.
Que nos convida a explorar-lo, incondicionalmente;
Está no mendigo que lamenta a vida que tem
Mas que está nos planos de Deus;
Está nas palavras acolhedoras dos pais,
Na caridade do próximo para com o próximo
E no sorriso para alguém carente de um simples sorriso...
Convidei-me,
Convido-vos agora:
Cante o amor, doe...
De vida a essa afeição escondida por detrás do seu ego.
Ela existe, assim como você.
Devaneie, clame,
Jade d’Almeida
[17/03/2010], às 08h40min a.m
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