sexta-feira, 19 de março de 2010

Canto o Amor



Tudo em minha volta
Inspira a Afeição profunda:
O que há de mais belo, se não as cores uniformes daquelas rosas estonteantes?
E aquele pássaro que canta livre, longe dos seres denominados humanos?
Tal longitude que os deixam voar oblíquos, deixando a manhã mais viva.

O simples movimento das arvores
Que oscilam quando a brisa mansa dos ventos toca as folhas
Tem o magnífico poder de me deixar tranqüila,
Histérica, mediante a tanta beleza natural.

É ainda essa tal Afeição
Que dá paz aos homens
E o descanso a dores mais atrozes...
Acalma meu coração quando estou indiferente
E me faz adorar o mais simples organismo da vida.



Afeição essa 
Que nos liberta dos porões sombrios da tristeza
E vestem de esperança os condenados;
Atrai sentimentos harmoniosos
Como musicas aos ouvidos reprimidos.




Mas, a que me refiro?
O que canto aqui?...
Canto o Amor
Celebro as conseqüências que isso me trás.
É o único capaz de unir estranhos
E torná-los amigos de infância;
De dar silêncio as tempestades que devastam nossa morada;
O único que derrete um coração de aço,
Que engana a mente psicopata
E dá vida aos mortos- vivos iludidos com a riqueza material.


O amor está por toda a natureza
Que nos convida a explorar-lo, incondicionalmente;
Está no mendigo que lamenta a vida que tem
Mas que está nos planos de Deus;
Está nas palavras acolhedoras dos pais,
Na caridade do próximo para com o próximo
E no sorriso para alguém carente de um simples sorriso...

Convidei-me,
Convido-vos agora:
Cante o amor, doe...
De vida a essa afeição escondida por detrás do seu ego.
Ela existe, assim como você.
Devaneie, clame,
Ame.

Jade dAlmeida
[17/03/2010], às 08h40min a.m

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