Quando te sinto tão frio e displicente quando me olhas?
Será um equivoco se eu disser que,
Anseio-te e fulmino-te , simultaneamente,
Quando enxergo a tua pálida face?
Porque me vejo eufórica
Quando te olho pasmo e melancólico,
Expressando suas falhas aturdiantes?
Será um relapso render-se à doce e maquiavélica garota
Em que me transformo,
Quando te quero decadente?
Porque te quero porque quero
Sempre que me esnobas e
Faz-me acariciar-lhe o rosto
Só para sentir a ofengancia suave de sua pele?
Será porque me necessitas
Assim, como eu?
Porque tu suplicas
Quando me vê sorrindo e pede um beijo meu?
E porque sempre há par parafasias que te deixam confuso,
Quando queres me dizer algo relevante?
Queres-me, porque de firo
Ofereço-te meu ego, e te dou meu egocentrismo.
Posso eclipsar os astros que te escondem da minha vaga sisudez
Pobre de ti!
Neste acesso de palavras e de loucuras
Porque será que me prendo a ti
Se tu me inspira desventuras?
Nós somos uma efígie
Guiadas, dependentes, desejadas:
Odeio-te porque te amo
Veneras-me porque te arruíno.
Jade d'Almeida
09/03/2010
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